Uma das pastas mais importantes de uma gestão responsável é a que trata da Educação de um povo, pois é essa pasta que dará subsídios para que um local possa ter perspectivas de um futuro promissor, edificante e com menos injustiça social, essa é a regra em toda sociedade.
O Maranhão por si só, amarga os piores índices sociais, fruto de uma irresponsabilidade histórica de quem comandou a política ao longo dos últimos 50 anos. Para recuperar o tempo perdido, teremos de passar por uma revolução, que ainda não começou. Andamos longe da educação ideal, em Codó por exemplo, estudantes estão indo às ruas, movidos por um sentimento de que muita coisa ainda está errada, falta o básico, professores em sala de aula.
Já especificando a situação de Codó, onde metade da população não possui sequer o Ensino Médio, onde apenas menos de 1% possui curso superior, a cidade tem tido a infeliz situação da interferência política de vereadores que sem muita instrução, como é o caso dos vereadores codoenses, que realizam ingerências nas implantações das políticas públicas na área.
Desde de que assumiu o governo municipal, o prefeito Francisco Nagib tentou implantar uma gestão independente de interferências do Legislativo Municipal. Mas não conseguiu romper com essa prática histórica na política da cidade. Primeiro seu pai, após o sucesso da eleição do filho, mobilizou os vereadores eleitos, chegando ao ponto de indicar quem deveria ser o presidente eleito, foi então que a maioria dos vereadores votaram em Expedito Carneiro, que após três meses, já garantiu a reeleição, sem ao menos encerrar o primeiro mandato.
Entre idas e vindas, o próprio prefeito provou do veneno das interferências políticas no Legislativo e vice-versa, quando parte dos vereadores de sua base aliada, se rebelaram, se aliando à oposição (formada por apenas três vereadores), foi quando o chefe do Executivo não resistiu aos encantos de passar a obedecer aos desejos dos vereadores, cedendo vagas nas pastas mais importantes, como a da SEMECTI.
Pela SEMECTI já passaram dois secretários, inclusive com níveis elevados de conhecimento do Sistema Educacional Brasileiro, comandaram a pasta, a Professora Doutora Deuzimar Serra e por último o professor Paulo Buzar. Os dois possuem algo em comum, entregaram a Secretaria após interferências políticas de vereadores semianalfabetos , que sem ter conhecimento de quase nada, apenas por alimentarem seus desejos pessoais, indicaram o nome do Secretário Ricardo Torres, o qual é competente jurista, porém sem histórico em gestão educacional.
O governo Nagib fadou-se, não terá mais forças para findar e buscar a reeleição sem arranhões, e podemos aqui afirmar que a sonhada revolução na educação ficará para uma nova gestão, pois o modelo político de apadrinhamento de políticos aliados e familiares não deu certo em lugar algum, certamente não dará certo em Codó.