Exercer a soberania popular por meio do voto é um direito do cidadão previsto na Constituição Federal. A fim de que todo eleitor tenha esse direito assegurado, a Justiça Eleitoral instala seções de votação também em localidades remotas e de difícil acesso, tais como aldeias indígenas, assentamentos, comunidades quilombolas e ribeirinhas. Para que as urnas eletrônicas cheguem com segurança nesses locais, a JE conta com o apoio de diversos parceiros, entre eles, o das Forças Armadas.
Em determinadas localidades do país, como o acesso é feito apenas pelo ar, a distribuição das urnas é realizada com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB). Para as Eleições Municipais de 2016, foram distribuídas urnas pela FAB, via helicóptero, em seis localidades dos municípios de Oiapoque e Amapá, no estado do Amapá, e em 24 locais do estado de Roraima. Também foram cumpridas rotas no estado do Acre, realizadas a partir das cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, para atender 42 localidades.
Segundo explica o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, “nós vivemos em um país de dimensões continentais com algumas localidades de difícil acesso”. “Para superar essas barreiras geográficas, o apoio da Força Aérea Brasileira na distribuição das urnas em regiões afastadas é primordial, para garantir que todo eleitor brasileiro possa participar das eleições e exercer seu direito constitucional de escolher seus representantes”, afirma.
Ao todo, a distribuição das urnas eletrônicas para o pleito de 2016 foi feita em mais de 1.280 localidades de difícil acesso em 16 unidades da Federação.