Começou na semana passada a intensificação do serviço de aterramento onde está sendo denominado de: “Parque Ambiental da Trizidela”, é uma contradição o termo escolhido pelos responsáveis pelo serviço que custará mais de 7 milhões aos cofres públicos, diante do que estamos vendo. De acordo com o projeto original, o espaço será substituído por uma extensa área de lazer, ambiental e cultural.
Tecnicamente falando, a obra iniciou de forma equivocada, pois o espaço natural e que merecia investimento para a sua preservação, acabou se tornando a maior obra de destruição de um espaço natural em que existiam várias espécies de vidas, responsáveis pelo equilíbrio ecológico do local.
Vários animais já foram encontradas, inclusive serpentes e jacarés. De acordo com moradores, várias cobras já invadiram casas próximas ao local, inclusive das espécies peçonhentas. Não podemos deixar de ressaltar que o espaço é responsável e rico em outras centenas ou até milhares de microrganismos responsáveis pelo equilíbrio ecológico, isso sim seria educação ambiental.
Apesar de tanta tecnicidade anunciada, não há uma equipe responsável pela captura e remanejamento das espécies encontradas no local. Tudo está sendo na tora mesmo, ou seja, encontrou correu ou encontrou matou!
Como é que os professores poderão das aula de preservação ambiental, sem tocar no assunto da antiga Lagoa da Trizidela?
Pois é, esqueceram de capacitar os professores e pedir para que os mesmos pudessem pular o assunto e deixar o conteúdo para o próximo ano, período em que talvez o locai se transforme num espaço de lazer e que possamos esquecer da tragédia natural que estamos assistindo!