Vigilantes são afastados das funções e já temem demissão após se recusarem a cumprir ordem ilegal

Quatro vigias lotados na Escola Governador Archer, localizada no bairro São José (Trizidela), foram afastados de suas funções desde o início do mês de julho e até agora não conseguiram reverter suas situações. Desde que foi iniciada a reforma da Praça José Domingos Araújo (em frente a escola), todo o material da prefeitura está sendo guardado na escola. Até aí tudo normal, mas com a paralização da obra, o local passou a ficar deserto e sem vigilância, vários tapumes foram colocados para isolar a área.

Como o isolamento foi feito com folhas de zinco, que possui um valor razoável, o local passou a ser frequentado por usuários de drogas, principalmente durante a noite, que viam nas peças, possibilidades de trocar o material por drogas.

Por mais ou menos duas vezes, os vigilantes ainda interviram em tentativas de roubo, quando foram surpreendidos e ameaçados por criminosos, com o uso de arma branca. Como não possuíam nenhum respaldo jurídico ou documentado, os vigilantes passaram a ficar atentos apenas aos trabalhos de proteção da escola.

Um certo dia, depois de tomar conhecimento do sumiço de várias peças de zinco, o Diretor de Proteção Patrimonial da Prefeitura de Codó foi até a escola e  determinou que os vigias de serviço passassem a fazer a vigilância também da praça. Imediatamente, um dos profissionais de serviço naquele dia, retrucou e disse que estava ali para vigiar a escola e não a praça.

Com raiva, o chefe imediato dos vigilantes saiu do local e no dia seguinte, mandou dois novos vigilantes e apenas informou verbalmente que todos os quatro vigias seriam substituídos, porém, não disse se os substitutos ficariam de forma permanente ou se, os substituídos seriam remanejados para outros postos ou seriam demitidos.

Segundo levantamento, constatamos que dos quatro vigias desligados, um é contratado na cota de vagas do vereador Gracinaldo, enquanto que os  outros fazem parte da cota de vagas do Secretário de Governo, André Jansen.

Temendo ficarem desempregados, os quatro vigias ainda não retornaram às suas funções e muito menos conseguiram um sinal de para onde serão relocados, já que não cometeram nenhuma ilegalidade, pois apenas se recusaram a fazerem algo sem amparo legal, já que o risco de serem agredidos ou até lesionados era grande, já que trabalham desarmados e o principal, são lotados mediante carta de apresentação para atuarem na escola.

Procuramos fazer contato via WhatsApp com o Secretário de Governo, André Jansen e o mesmo respondeu que está resolvendo a situação, porém não disse ou confirmou se os vigilantes voltarão para a escola ou para outro local de serviço.

Comentário:

Existem pessoas na Gestão Cidade de Todos que acham que são donos dos cargos, tratam os funcionários como animais e ainda zombam da cara de quem não atendem aos seus caprichos, infelizmente nenhum dos vigilantes aceitaram ajuda e apoio jurídico, já que foi caracterizado o abuso, arbitrariedade e até o assédio moral, muito comum a quem tem o prazer de humilhar as pessoas. Tomamos conhecimento de que o prefeito de Codó foi informado sobre o caso, ainda assim aceitou a decisão de seu subordinado, que está a mando de uma figura que tenta se apoderar da estrutura da prefeitura para se promover e alavancar sua pré-candidatura a vereador em 2024.

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